segunda-feira, 23 de outubro de 2017

               PENTECOSTE ASSISTE DE PERTO A EVOLUÇÃO DA VIOLÊNCIA


     A sensação de medo vem ameaçando a fama de tranquilidade das regiões menores do país. Atos de violência que se caracterizavam particular de grandes cidades, hoje também faz parte das pequenas cidades. O trafico de drogas e armas colaboraram fortemente para a mudança de hábitos e de uma realidade que ainda resistia a um momento de modernidade que se vive atualmente no Brasil. Além do aumento do uso e venda de drogas, os homicídios cresceram e provocaram também as ocorrências contra o patrimônio, como furtos e roubos.

    Pentecoste encontra-se na lista das cidades de interior que assistem a evolução da violência. Nos últimos anos a cidade de médio porte vem registrando um grande número de homicídios e roubos, onde os fatos coincidem diretamente com o crescente trafico de drogas. Estas constatações de desassossego preocupam não só a população, mas as ações de policiamento e vigilância local, no qual Pentecoste segue um padrão quase semelhante as demais cidades pequenas com um quadro de segurança pública com poucos  policiais e posteriormente menos recursos que possibilitem combater a criminalidade.

    Algumas áreas do município de Pentecoste já possuem um reconhecimento de perigo tanto pelas pessoas como pelos órgãos públicos responsáveis pela administração municipal. Bairros como Santa Inés, Pedreiras, São Francisco (XV de Novembro e algumas zonas rurais memorizam as marcas do crime e por sequela a marca da mera impunidade.

    Em vista das questões repugnantes, pode-se comprovar que o problema da violência no municio de Pentecoste é estruturalmente politico. A falta de alternativas de emprego e qualificação para a juventude, a instabilidade politica do país, a crise econômica, a ineficiência das instituições que dão suporte ao básico da vida em sociedade são fatores que provavelmente afetam o bem-estar coletivo, deixando assim o medo de uma bala invadir uma janela e por crueldade do acaso matar a esperança de um futuro melhor.
Por: DAVI ALBUQUERQUE

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