domingo, 31 de maio de 2020

A MODA CEARENSE NO CORPO DE RICKY RODRIGUES



        

A moda tem se intensificado cada vez mais na vida das pessoas, o elo corpo e roupa são atributos essenciais para a definida beleza.

No estilo masculino de vestir-se, um detalhe expressa pontos fortes e sutis. Quanto mais expressivo no estilo, um status é erguido.

O cearense Ricky Rodrigues, por exemplo, faz uso desse status uma modelagem muito mais que particular, se não, pública e profissional.

O modelo sempre possuiu originalidade e gosto pelo mundo da moda. Gisele Bündchen,a maior estrela da moda brasileira, é sua referência e incentivo em cada passo dado em uma passarela e um flash fotográfico.

Mas foi o elogio de amigos e familiares que o encorajou a participar de um concurso que surgiu em Fortaleza, o intuito era preparar modelos para o mercado, ele foi um escolhido e teve sua imagem exibida em importantes projetos.

Para Ricky Rodrigues, a beleza é bem variada. " Cada um tem uma beleza diferente." Além disso, ele diz que nem tudo o que parece é de fato. O glamour faz parte de momentos apenas profissionais. E reconhece que a carreira é instável.

4 anos de moda, Ricky coleciona um seleto número de desfiles e ensaios, acompanhados de sucesso e admiração. Toda essa desenvoltura o fez conquistar o cantor e também modelo Daniel Brown, com quem já convive 3 anos.

Em um jogo curto e direto, Ricky Rodrigues responde algumas curiosidades.

Meu lazer: Ouvir música
Meu look favorito: All Black
Minha mania: Ficar enrolando meu cabelo o tempo todo
Meu medo: Ficar só
Minha paisagem: Praia
Meu esporte: Vôlei
Instagram: @mechamoricky
Por: DAVI ALBUQUERQUE

sábado, 30 de maio de 2020

COMUNICADOR EDSON SANTOS É ATACADO DURANTE TRABALHO

A imprensa e o poder público nunca se deram bem, a tentativa de calar a voz do povo sofreu e continua sofrendo com a hostilidade de diverços órgãos políticos.

Nessa última semana, o comunicdor Edson Santos foi alvo de agressão durante uma gravação para suas mídias digitais.   O comunicador que é radialista e idealizador da página politizando, sofreu covardemente, xingamentos e agressões cometidas por uma junta de 10 funcionários da Prefeitura Municipal de Pentecoste.

Os agressores atacaram Edson Santos e danificaram o seu carro. A polícia foi acionada por sua esposa, ela e ainda a filha de 10 anos estavam no interior do veiculo.

O fato ganhou proporção nas redes sociais e agora o caso será levado à justiça.

Acredita-se e se comprova por meio de videos, que os funcionários tentaram descredibilizar e impedir a divulgação da livre informação.

Autoritarismo e ardilosidade são adjetivos que vêm classificando a atual gestao do Prefeito Bosco Tabosa, que até o momento não se pronunciou sobre o ocorrido.
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Nós do blog CURTO E DIRETO nos solidarizamos com o colega comunicador Edson Santos e esperamos o cumprimento da justiça.

Acreditamos e apoiamos toda forma de expressão.
Por: DAVI ALBUQUERQUE

quarta-feira, 27 de maio de 2020

12 ANOS DE ESCRAVIDÃO: UMA LEITURA NEGRA  

                                                                                                            O livro, publicado em 1853, e baseado em fatos reais, narra de forma cruel e pungente, a luta de um homem negro, Solomon Northup, em busca de liberdade. Northup, homem livre, que vivia no Norte dos Estados Unidos, com família e residência própria, foi vendido como escravo, no Sul dos Estados Unidos. 

Ao ler o livro, nos deparamos com todas as atrocidades que o personagem passou. Não somente ele, mas todos os negros à sua volta. Solomon, passou 12 anos escravizado, e em sua maioria, trabalhando para o fazendeiro Edwin Epps, o qual tinha enormes campos de algodão. No meio desse cenário, destacava-se, a escrava Patsey, trabalhadora dos campos de algodão, e ao mesmo tempo dominada e escravizada pelo o desejo violento do seu dono. Por causa disso, Patsey sofria violentamente, com os castigos da Senhora, esta tinha ciúmes da escrava.

Edwin Epps, um dono cruel de escravos, não media esforços para tornar insuportável a vida de Solomon e torturar a jovem Patsey. É um livro tenso, que lemos com com a garganta seca. Solomon Northup, se agarrou à esperança de rever sua família novamente, e isso o manteve são, para a tão sonhada liberdade. Eu assistir primeiramente o filme, e fiquei impressionada.

Eu, como mulher negra, senti o que os personagens sentiam. Me sensibilizei pela a escrava Patsey, objetificada e estuprada pelo o dono, sem chances de defesa. Ansiei pela liberdade do personagem Solomon, e fiquei indignada com os negros trabalhando nos campos de algodão. O livro foi adaptado para o cinema em 2013, e dos 09 oscars indicados, ganhou 03. Um deles de melhor filme do ano.

Eu poderia discorrer sobre a escravidão, abolida nos EUA em 1863, em que Norte e Sul deram origem à guerra civil por ideias opostas, sobre a escravidão. Ou elaborar um texto sobre a abolição da escravidão no Brasil em 1888, um dos últimos países a libertar seus negros. Mas, quero apenas dizer que a luta não acabou, o livro de Solomon Northup, não foi escrito em vão.
INSTAGRAM: @samarinha.123
Por: SAMARA LIMA



sexta-feira, 22 de maio de 2020

ZÉ REINALDO, O PODEROSO BIRA DA WEBSÉRIE CAFETÃO

Com cenas intrigantes e ousadas, a websérie Cafetão vem fazendo sucesso na internet

A trama carioca produzida por Igor Moreira, conta a vida de um gerenciador de garotas de programa e o dia a dia vivido por elas.

A websérie tem como protagonista Zé Reinaldo, que vem a se tornar ator exatamente nesse projeto, onde antes se dividia como maquiador, personal stylist, coreógrafo e visagista. Notadamente, Zé Reinaldo deu conta do recado. Sua atuação principiante trouxe-lhe uma indicação ao prêmio de melhor ator do elenco.

Sem risca de dúvidas, Cafetão simboliza um novo padrão de referência audiovisual brasileiro.

A atuação de Zé Reinaldo e dos demais atores e atrizes fisgou a atenção da Rede Globo e Cafetão pode virar um filme. É isso mesmo! Um seguimento ainda pouco explorado por produtores ocupando mais espaço no gosto do público e ganhando a credibilidade da maior emissora de TV do país.

Na entrevista abaixo, Zé Reinaldo fala tudo dessa empreitada fenomenal.

CURTO E DIRETO: Como você recebeu o convite para protagonizar uma websérie?

ZÉ REINALDO: Tudo começou quando eu participei de um filme do Igor Moreira, ele por sinal, gostou muito da minha participação, e eu também gostei tanto do trabalho dele que o sugeri fazer algo mais forte, um mes depois ele me aparece com um curta-metragem, outro trabalho ótimo. Um tempo depois o curta virou uma websérie e ele que acreditava no meu potencial de ator, enquanto eu me renegava, me convenceu a ser o protagonista.

CURTO E DIRETO: Você já conhecia esse seguimento?

ZÉ REINALDO: Claro que não. Igor Moreira me apresentou ao projeto e me dirigiu.

CURTO E DIRETO: Você acredita ser um novo modelo audiovisual em expansão?

ZÉ REINALDO: Eu acredito que sim. Eu não tenho nenhum curso de atuação e fui premiado, a série foi fantástica.

CURTO E DIRETO: O que o persongem Bira lhe exigiu de preparacao?

ZÉ REINALDO: A criação do personagem se baseiou toda em observações de outra séries e explicações do direror. Bira é um personagem muito sofrido e buscava amor.

CURTO E DIRETO: Há gostos comuns e incomuns entre Ze Reinaldo e Bira?

ZÉ REINALDO: O Bira é totalmente diferente de mim. Eu sou simpático, agradável e empático. Me dou com bastante gente.

CURTO E DIRETO: O quão chamativo é cafetao comparado a outras webseries?

ZÉ REINALDO: Eu acho que por ser uma websérie que fala de prostituição e ser bem elaborada.

CURTO E DIRETO: A indicação ao prêmio de melhor ator é o auge para qualquer ator, como se deu a indicação e o que esse reconhecimento significa para você ?

ZÉ REINALDO: Foi pelo YouTube. Venho um cara lá dos Estados Unidos, foi um evento maravilhoso, teve até tapete vermelho. Muito significativo para mim.

CURTO E DIRETO: O sucesso de Cafetao atraiu a atenção da Rede Globo e a webserie de Igor Moreira pode virar um filme em co-producao com a maior emissora do pais, esse projeto é real e no que demanda esse novo formato?

ZÉ REINALDO: Sim! O Igor ainda está escrevendo e tudo está dependendo apenas do patrocinio.

CURTO E DIRETO: O que está por vir ainda de mais produções?

ZÉ REINALDO: Por causa da paralisação por conta da pandemia do coronavirus, as gravações estão paradas, vem o filme.
Instagram: @zereinaldo
Instagram: @davialbuquerque94
Por: DAVI ALBUQUERQUE

quarta-feira, 20 de maio de 2020

     O LUTO DEIXADO PELO CORONAVIRUS

O coronavirus modificou muitos costumes. A pandemia mexeu com a economia, o estilo de vida e principalmente com os sentimentos.

Até agora mais de 17 mil pessoas foram levadas pelo virus, a maioria, se foram muito repentinamente.

Um senhor de 81 anos, por exemplo, partiu sem ao menos ter um velório. Sua esposa só soube da morte um dia após o enterro, pois ele foi do hospital direto para o cemitério.

A senhora M. F. G de 53 anos, também morreu e sem a chance de despedida dos familiares. Foi muito rápido, do hospital para o cemitério. O sepultamento teve a presença de apenas 2 filhos, os outros 3 foram impedidos.

Assim aconteceu também com a jovem A. A. C de 27 anos, uma morte vazia, um fim solitário.

O coronavirus deixou um luto às famílias de desconforto e muita tristeza porque as circunstâncias são de distanciamento social, as leis atuais não permitem nenhuma manifestação de despedida e conforto coletivo.

Um momento que já é bastante dolorido se tornou desolador. 
Por: DAVI ALBUQUERQUE

terça-feira, 19 de maio de 2020

"É BEM CANSATIVO", AFIRMA PROFISSIONAL QUE ATUA NA LINHA DE FRENTE CONTRA O COVID-19



O governo tem travado uma batalha para conter o avanço do Coronavirus, diversas medidas e recursos foram adotados, mas infelizmente, a situação ainda é muito crítica

O sistema de saúde público e privado é o mais afetado pela força do virus que já circula no mundo pelo menos há cinco meses.

Os profissionais que possuem uma rotina que exige uma exaustiva dedicação, hoje lidam com uma realidade ainda mais desgastante do que o comum.

O risco de contágio, o sofrimento alheio e a disponibilidade de recursos são as principais situações vividas nos leitos por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e muitos outros profissionais.

E é sobre isso que conversamos com a fisioterapeuta e especialista em UTI NEO-NATAL, Jessica Eliana Sales Bezerra 

Ela é responsável pela UTI NEO-NATAL do hospital Albert Sabin, unidade de saúde publica da grande Fortaleza, que atende crianças e jovens

CURTO E DIRETO: Como a senhora tem encarado o fluxo intenso de atendimento na unidade de saúde onde trabalha?

JESSICA E. SALES: É bem cansativo lhe dar com mais atendimento do que comparado antes da pandemia, mas graças a Deus nós da profissionais da saúde estamos dando conta.

CURTO E DIRETO: A senhora faz parte dos profissionais que atuam diretamente com os casos os casos de COVID-19, um virus que se expandiu pelo mundo causando uma grave pandemia. Na sua opinião, de que modo a história-memorial pública e cientifica deveria tratar estes profissionais de hoje ?

JESSICA E SALES: Devia ter seu trabalho mais valorizado com reconhecimento, pois ainda sim estamos sendo desvalorizado.

CURTO E DIRETO: O quê mudou em sua rotina de antes para agora durante a pandemia?

JESSICA E. SALES: Muita coisa mudou, principalmente a rotina, os cuidados foram redobrados, o manuseio na ventilação mecânica com pacientes com covid para não disseminar mais o vírus na unidade hospitalar e fora dela.

CURTO E DIRETO: O novo coronavirus atende aos critérios de conhecimento e preparação dos profissionais da saúde?

JESSICA E. SALES: Sim, por ser uma doença nova passamos por treinamento de como manusear esses tipos de pacientes.

CURTO E DIRETO: Se resume em quais procedimentos o seu trabalho?

JESSICA E. SALES: Nós fisioterapeutas, somos responsáveis por manter esses pacientes funcional, temos a responsabilidades de  monitorar a ventilação mecânica e não deixar o paciente perder sua independência após alta hospitalar nas suas atividades de vida diária.

CURTO E DIRETO: Dos pacientes atendidos, há mais resultados de cura ou óbito?

JESSICA E. SALES: Há mais curas do que óbito.

CURTO E DIRETO: A oferta de recursos têm sido suficiente para o tratamento dos pacientes e proteção dos profissionais?

JESSICA E. SALES: Sim. Tudo bem racionalizado, mais sempre temos o necessário pra realizar os atendimentos.

CURTO E DIRETO: A senhora sente-se amparada pelo poder público?

JESSICA E. SALES: Sim, estou vendo que estão fazendo o que podem pra ajudar.

CURTO E DIRETO: O Ceará é o 4° estado com o maior número de casos e mortes por COVID-19 no país. A senhora acredita que as medidas adotadas pelo governo estão sendo eficazes no combate a pandemia?

JESSICA E. SALES: Sim, as medidas impostas a população tem sido eficazes, poderia ser bem pior.

CURTO E DIRETO: Qual a sua expectativa em relação ao fim ou redução do virus?

JESSICA E. SALES: Minha expectativa foi e sempre será positiva, que isso logo, logo irá passar, eu tenho muita fé que isso vai passar.
Instagram: @fisioterapeuta_jessica
Por: DAVI ALBUQUERQUE

quinta-feira, 14 de maio de 2020

  1.                                  VERDAD COLORIDA


Siempre tuve miedo de la verdad. No acepté que todo lo que sentía era parte de mí y sería parte de mi historia por el resto de mi vida. Creé una historia llena de desafíos y aventuras que hoy me ennoblece. Exigí la fuerza del disfraz de mí, como esos superhéroes que usan capas para que su verdadera identidad no se revele y esté en peligro, solo yo sabía dónde encontrar la verdad.

Por un lado, estaba mi madre, con quien viví un poco mi verdad. En realidad, también lo disfrazé, pero fue sutil y aceptable. Tuve la oportunidad de crecer, crecí como un ser social. El ballet, la cocina, pasear por las playas y los salones de belleza llenaban mi horario semanal. Hice todo con gran placer, aunque mi madre vio estas costumbres como algo extraño.

Los viernes, días en que tenía una libertad más flexible, iba a una casa a tres cuadras de donde vivía Dona Buttons, como me llamaba cariñosamente la Sra. Iris, para enseñarme a coser. Los grandes vestidos que se vendieron en la tienda principal de la ciudad, Fina Estampa, fueron producidos por Dona Botões y, con mi ayuda, era una simple aprendiz que me aventuró todos los viernes a colaborar un poco con el éxito de la hermosa ropa que se veía. codiciado por muchas mujeres, principalmente por la honorable dama del gobierno.

Por otro lado, tuve a mi padre. Un líder militar que estaba más comprometido con el trabajo que con su familia. En su testamento, debería seguir la misma ocupación. Como nunca parecía ser tan fuerte como esperaba verme cada vez que volvía a casa, tendría que hacer un maratón de ejercicios exhaustivamente con él. Fue una tortura. No podía esperar para terminar los ejercicios y que volviera a su trabajo. No mostré disgusto con él por lo que me propuso, porque mi padre padecía una enfermedad grave, hemofilia, un problema de sangre.

En esta última visita de mi padre a nuestra casa, donde generalmente viene cada 15 días, hicimos algo diferente, nosotros tres: yo, mi mamá y mi papá, fuimos a ver una obra de teatro juntos y cuando llegamos a casa nos detuvimos en una heladería y tuvimos un delicioso helado, elegí el mismo sabor que el de mi padre, vainilla, mi madre optó por el sabor a fresa. Estuvimos 20 minutos comiendo helado y hablando. Mi madre comentó sobre las responsabilidades y que quería hacer un jardín en el patio trasero, mientras que mi padre habló sobre sus deberes en la corporación militar e insistió en decir que le gustaría verme en combate. Terminó diciendo que me iba a inscribir en un deporte de lucha. Terminamos la charla y el helado, regresé a casa en silencio y reprimido. Me di cuenta de que cuanto más fingía, más atascado me volvía una historia sofocante.

Al día siguiente, mi padre vuelve al trabajo y se queda otros 15 días lejos de su familia. Bueno, se fue, pero dejó un papel, se inscribió en el curso de judo, un tipo de deporte de artes marciales. En la inscripción, se descubrió que el curso sería los viernes, el único día que tuvo que aprender a coser con la Sra. Botões. Incluso me esforzaría por ir, siempre que no fuera ese día.

Una vez fui a clase de judo, por cierto, había un chico que conocía, era Arthur, mi amigo de la escuela y él vivía en la misma calle que yo. Al verlo, estaba más tranquilo, pero no quería estar allí. No tuvo nada que ver conmigo.

Pensé, pensé y tomé una decisión. Le diré a mi padre que voy a clases de artes marciales sin ir, pronto estaré en la casa de Dona Botões y seguiré ayudando a hacer nuevos modelos de ropa. Casualmente, la casa de Dona Botões está cerca de la academia de lucha, por lo que no perderé tanto tiempo y puedo demostrar que siempre voy al curso.

En esta situación, he estado mejorando mi arte cinco veces, modelando. La ropa que cosía ya era prácticamente perfecta y estaba lista para estar en el cuerpo de todas las mujeres con buen gusto.

Un día, los botones de Dona se enfermaron y me dieron la misión de crear y hacer un modelo de ropa exclusivo para una dama popular de gran prestigio en la ciudad. ¡Guauu! Dona botones me dio una responsabilidad sin igual, no sé cómo lo haré, pero honré la confianza de doña Botões, cuya oportunidad me había dado expresar buenos elogios.

Mientras producía el aspecto de este importante cliente, también intentaba convencerme de mi presencia en las clases de lucha. En un mes hice un impresionante disfraz acompañado de un elegante sombrero. No recibí ningún elogio de doña Botões y el propietario. Experimenté una gran felicidad.

Pasaron otros quince días y mi padre regresó nuevamente. La casa estaba llena de un flujo de emociones fuertes. Mi madre, harta de múltiples tareas, discute con mi padre, el ambiente se puso tenso. Pero entonces, salió la emoción de mi padre, preguntándome sobre las clases de lucha. Estaba más emocionado que yo. En este caso, hice todo lo posible para asegurarme de que todo iba bien y, por supuesto, ya estaba dominando todas las técnicas de ataque. Simplemente no conté con tu iniciativa para probar mi fuerza y ​​agilidad. Fue desesperado, porque no iba al curso y, en consecuencia, no sabía cómo realizar ningún gesto corporal de ataque y contraataque. Para salir de la situación, mentí alegando que debido a los pesados ​​ejercicios que había estado haciendo últimamente, estaba experimentando dolor en mi cuerpo. Fue una justificación. Él creyó y me dejó libre de otras pruebas. Llegó a pasar más días de lo habitual, pero el arduo trabajo le pidió urgentemente un conflicto armado.

Su ausencia duró cuatro días, regresó cansado y abatido. He aquí, decidió quedarse con nosotros. A pesar de saber que en cualquier momento podría descubrir mis viajes a la casa de costura, mantuve mi rutina.

Un viernes por la mañana, mi amigo Arthur viene a mi casa y me invita a jugar al fútbol. No quería, tenía algo más interesante que hacer. Rechacé la invitación y le dije que iba a un curso. Mis padres se acercan e intentan animarme a ir, sin embargo, no ayudó, dije y reafirmé que no iría. Mi padre aceptó mi decisión y le informó a Arthur que desde que me inscribió en el curso de judo ese deporte se convirtió en mi favorito. Arthur informa sarcásticamente a mi padre que él era parte del mismo curso en el que me había inscrito, sin embargo, solo me vio una vez que participaba en las peleas y se enteró de que no podía pelear. Eso fue una angustia.


Durante cinco segundos hubo silencio, sin duda sería suficiente tiempo para generar varias preguntas en la mente de mis padres. Poco después, se escucha la voz de mi padre expresando irritación..

Padre: Si no estuviste en el curso de artes marciales donde te inscribí, ¿dónde has estado todos estos días útiles de clases?

Una vez más, el aire de tensión dominó todo nuestro hogar y esta vez me pone una frase. Tengo que elegir; seguir huyendo de la verdad o permitir que la verdad aparezca en ese entorno que me causa mucha amargura y agonía. Decidí actuar y actuaré a mi favor. Me estremecí, mi corazón latía más rápido, y casi estallé en una crisis nerviosa. Pero allí podría darle a mi historia un nuevo camino. Con determinación intenté darle una respuesta a mi padre, como siempre me enseñó, tenemos que ser firmes.

Marcelino: Estaba en la casa de doña Botões, la costurera que hace ropa para la ciudad, ella me enseñó a coser y quiero seguir haciendo ropa.

Con esa respuesta, los ojos de mi padre se abrieron. Hizo una expresión furiosa y temblando su boca dijo:

Padre: ¿Eres un marica? ¡No tengo un niño marica!

Mi conciencia necesitaba estar en paz, ya expuse el servicio en el que prefiero prestar a las personas, en lugar de defenderlas con fuerza y ​​destreza masculinas, resolví todas las preguntas admitiendo toda la verdad, permitiendo la existencia de gustos femeninos en un cuerpo masculino.

Marcelino: Si! No soy el marica que hablas, pero soy la persona que pretendo ser.

De todos estos descubrimientos y confusiones emocionales comienza un duelo de razones entre mis padres.

Padre: criaste a este hijo muy mal.

Madre: ¡Estabas muy ausente! Nunca trabajó en casa para evitar que esto sucediera.

Padre: ¿Entonces decidiste reemplazarme con demasiado cariño? El hombre no tiene que recibir afecto, el hombre nace para ser fuerte y no está hecho de mimi. Te lastimas, mujeres.

Mi madre no tenía la culpa de que yo fuera lo que mi padre quería. Procedí de la manera más afable, aunque no podía contener mis emociones, traté de enfocar el enfoque de mi padre en mí.

Marcelino: quería ser heterosexual, como las mujeres, pero no puedo. Desde que era niña, instigé el contacto físico con otro cuerpo similar al mío. Pero creé un comportamiento sexual esperado por ti. Entonces comencé a darme cuenta en los primeros deseos de que estaba experimentando algo diferente dentro de mí. ¿Y qué hacer si los deseos que sentimos están en conflicto con la "sexualidad correcta" que me enseñaron?

Padre: ¡Esto es absurdo! ¿Qué merecía que me castigaran así?

Noté que frente a toda la euforia, mi madre expresó una sensibilidad hacia mi ser, sentí una cierta bienvenida, a pesar de que estaba interiormente decepcionado. A diferencia de mi padre, que rechazó todo lo que dijo, todavía me rechazó en su vida. En ese mismo momento me pidió que saliera de la casa y que él y la mía lo dejaran, ya que allí no habría margen de error. Fue una orden y mi madre, mostrando un poco de conmoción, no se arriesgó a desafiar la orden expuesta por el esposo y el padre de su único hijo. Dejé el lugar donde crecí.

Fui a Dona Buttons, ahora ya no podía ayudarla, pero iba a pedirle que me llevara a su casa. Así que fui, era mi esperanza y motivación para vivir. Cuando llegué a la puerta, llamé tres veces hasta que uno de sus vecinos me informó que Dona Botões necesitaba viajar, uno de sus hijos tuvo un accidente y probablemente lo cuidaría y se mantendría alejado de las costuras durante el tiempo de recuperación de su hijo.

Perdí mi camino. Me encontré aún más triste de lo habitual y sin compañía en las calles. Estaba agotado de caminar y buscar un destino donde pudiera estar seguro y donde pudiera descansar. Al final del día me encontré con un paseo marítimo ocupado por pájaros y un niño, se parecía a mi edad, entre diecisiete y dieciocho años. Lo hizo, era un mejor sabor que coser. Me llamó para sentarme a su lado y me ofreció unas migas de pan. Me di cuenta de que era solo la comida que tenía. Avergonzado, acepté lo poco que tenía para comer.

En ese momento, nace el verdadero afecto. Hablamos, nos conocimos. Te dije que realmente me gustaba dar forma a los estilos de ropa para mujeres. Parecía entender de qué estaba hablando. Pero no le gustó, simplemente lo disfrutó. Muy experto, experimentado en los caminos de la vida, consiguió un papel, me dio un poco de asco, estaba sucio y maloliente, sin embargo, había suficiente espacio para diseñar un modelo de ropa. Sí, esa fue su idea. Me dio un lápiz y comencé a dibujar. Después de terminar una imagen ilustrativa: pantalones largos, una blusa corta y otra blusa larga en la parte superior que se acercaba a la mitad de las piernas. Para completar, diseñé accesorios sugerentes, en los que dejaría al supuesto comprador de ese modelo con un estatus social incomparable a una emperatriz.

Al ver la figura en una prenda extremadamente distintiva, el niño mostró encanto en sus expresiones faciales. No pude responder de manera diferente, contraje la suma de satisfacción.


Ese papel no se quedó allí, Eduardo, como lo llamaban, el joven que me hizo compañía, tomó la sustancia que consiste en elementos fibrosos de origen vegetal y lo llevó a una hermosa niña, en la que reprendió

Padre: Perdóname hijo. Regresa a nuestra casa. Lo quiero conmigo y su madre. Yo, tu y tu madre. Mi familia. Sé tú mismo el hijo que quieres ser para mí.

Inesperadamente escucho las palabras más conmovedoras de mi vida. No contuve las lágrimas y me rehice dando un abrazo largo y afectuoso a mis padres. Mi madre había dicho que doné sangre para verlo vivo y sabía que mi vida se había transformado afortunadamente.

Eduardo se acercó a la puerta del dormitorio y le pedí que entrara. Le presenté a mi familia como mi fiel compañero. Confieso que todavía tenía miedo de ser rechazado, pero no. Fui muy bien recibido, y tal vez mi padre expresó en su boca y cuerpo el orgullo de tenerme de vuelta con un chico con casi los mismos deseos sexuales que yo.

Padre: bienvenido a la familia

Estas fueron las palabras de bienvenida que mi amado Eduardo recibió de mi querido padre.


Los sentimientos más sinceros y armoniosos llenaron ese lugar. La lucha que necesitaba enfrentar era el simple hecho de hacer lo que quería considerando la verdad dentro de mí.
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Por: DAVI ALBUQUERQUE
Ilustración: CARLA CASTAGNO


quarta-feira, 13 de maio de 2020

                                      EL MUNDO RECLUSO


En parceria con la tecnologia, el hombre ha creado historias de fuertes villanos y héroes con super poderes para defender el mundo del mal.

Hoy en la tercera década vivimos una historia real donde no hay quién detenga el mal que está dominando el planeta. El poder busca incesantemente al menos un control de las destrucciones y los genios buscan por su vez, la resolución, pero es implacable la lucha para sobrevivir.

Tiene un virus feroz matando gente y cambiando el comportamiento de las personas. Todos los países con culturas diferentes viven ahora costumbres muy semejantes, pues el orden es, !Cuidado!.

Calles vacias, aislamiento social, uso de tapaboca y bastante higiene son las conductas obligatorias generadas por el virus que viaja libremente sin ningún permiso.

El llamado Coronavirus o Covid-19 deja cualquier persona rehén, no importa la fortaleza de su inmunidad, todos pueden ser atingidos.

Muchas personas ya fueron destruidas y otras siguen en panico. Entre los muertos, vivos e heridos, se queda la desesperanza y la pregunta: ¿Cuándo se acabará esta historia que parece no tener fin?

La realidad es densa. Se puede imaginar que el mundo está recluso nuevamente  desde la Arca de Noé, en el cual, todos enfrentan más un proceso de rescate del propio sentido de la vida.

Por eso, es muy necesario que la sociedad se previna y construya nuevos modelos de relaciones individuales y colectivos.

El escenario llama la atención para todos los personajes, que de cierto modo, deben estar más preparados y listos con sus acciones. Los personajes somos nosotros, los necesitados de asistencia humana.

Mientras nos volvimos para nosotros y el prójimo, previnase antes que tú o alguien cerca de ti sea la próxima víctima.
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Por: DAVI ALBUQUERQUE

segunda-feira, 11 de maio de 2020

                               ¡TE DEFINES!


¿Tú te aceptas o te desprecias? Si te queda la opción del desprecio es el estado evidente que alcanzas sob una demanda de prejuicios y inmadurez.

Siempre nos sentimos presionados por nuestro medio interior y exterior en el cual se sugiere fuertemente un imagen que sea agradable no para ti pero para los demás miembros de la sociedad amargurada.

Hace un par de años,  D. A. S vivía formando apariencias que se encajaban en los gustos ajenos.

"Yo me sentia feo y cuando salia de casa tendria que arreglarme por aproximadamente una hora para darme a las vistas de la gente. Evitaba algunas personas y lugares por vergüenza y autocrítica. Me sentia la necesidad de cambiar mi comportamiento e imagen, me definia de acuerdo con lo que me tocaba las circunstancias."

La falta de originalidad personal es producida por razones tipicamente emocionales causadas por inseguridad y malas resoluciones.

Eso desencanto proveniente de concepciones obtenidas del lado externo se reduce con viviencias más lógicas y de bienestar.

Parte de ti el poder de hacerse real y ubicado en la voluntad de ser quien es, independientemente de cualquier cosa, hay que se autoapreciar, pues tú sólo precisa ser tú mismo y vivir lo que tiene que para vivir, nadie va a agradar a todos.
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Por: DAVI ALBUQUERQUE




quinta-feira, 7 de maio de 2020

DESDE PORTUGUÉS O ESPAÑOL, SÉ CORTO Y DIRECTO


Con el avanzo del uso de las redes sociales cada vez nos hacemos más objetivos, no por la ausencia de argumentos sino por la necesidad de tiempo y realización.

Así es nuestro brasileño blog CORTO Y DIRECTO (CURTO E DIRETO) creado por Davi Albuquerque, un joven que vive en el nordeste de Brasil que busca establecer una relación comunicativa entre los idiomas hermanos, el portugués, su lengua oficial, y el apreciable español, su segunda lengua.

En este blog ya llevo a muchos lectores noticias, opinión, cuentos y entrevistas en portugués y español.

Sobre sus contenidos en español se destaca seis entrevistas con personalidades de Colombia, Uruguay y México. El escritor y periodista colombiano Alberto Salcedo Ramos, es uno de estos destacados.

Su blog alcanza 12 mil visualizaciones adquiridas dentro de cinco años de trabajo independiente. No hay un limitado asunto, hay un carácter ecléctico que provoca la reflexión y de allí la permanecía o el cambio de los hechos.

Davi Albuquerque es un enamorado por la cultura latinoamericana y es muy corto y directo en sus expresiones, no cabe espacio para el sensacionalismo.

Muy pronto estaremos produciendo un panorama aún más complementar favoreciendo temas de meditación, viajes, cultura y todo que sea interesante para tú saber. ¡Comparte!
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Por: DAVI ALBUQUERQUE