sábado, 31 de março de 2018

                                                            VERDADE COLORIDA

Sempre tive receio da verdade.  Não aceitava que tudo aquilo que eu sentia fazia parte de mim e faria parte da minha história para o resto da vida. Criei uma história repleta de desafios e aventuras que hoje me enobrece. Exigi de mim a força do disfarce, como aqueles super-heróis que usam capa para sua identidade real não ser revelada e correr perigo, só eu sabia onde encontrar a verdade. 

Por um lado, tinha minha mãe, com ela eu vivia um pouco a minha verdade. Na realidade, eu também disfarçava, mas era sutil e aceitável. Eu tinha a chance de crescer, crescia como ser social.  Balé, cozinha, passeio a praias e lojas de estética preenchiam minha agenda semanal. Fazia tudo com muito prazer, embora minha mãe visse esses costumes um tanto quanto estranhos. 

Às sextas-feiras, dias em que oportunamente tinha uma liberdade mais flexível, ia até a uma casa a três quadras de onde morava para lá dona botões, como chamava carinhosamente a senhora Iris, me ensinar a costurar. Os grandes vestidos que eram vendidos na principal loja da cidade, Fina Estampa, eram produzidos por dona Botões e com minha ajuda, sendo eu um simples aprendiz que me arriscava todas as sextas-feiras para colaborar um pouco com o sucesso das belas roupas que eram cobiçadas por muitas mulheres, principalmente pela honrosa dama do Governo.

Por outro lado, tinha meu pai. Um líder militar que possuía mais comprometimento com o trabalho do que com a família. Em sua vontade, eu deveria seguir a mesma ocupação. Como nunca pareci ser tão forte como ele esperava me ver todas as vezes em que voltava para casa, exaustivamente teria que fazer uma maratona de exercícios junto com ele. Era uma tortura.  Não via a hora de terminar os exercícios e tê-lo de volta ao seu oficio.  Eu não demonstrava desgosto com ele diante do que me propusera, pois, meu pai sofria de uma grave doença, hemofilia, um problema no sangue. 

Nesta última vinda de meu pai a nossa casa, onde normalmente vem de 15 em 15 dias, fizemos algo diferente, nós três: Eu, minha mãe e meu pai, fomos juntos ver uma peça de teatro e ao voltarmos para casa paramos em uma sorveteria e tomamos um delicioso sorvete, eu escolhi o mesmo sabor que o de meu pai, baunilha, já minha mãe optou pelo sabor de morango. Ficamos por 20 minutos tomando sorvete e conversando. Minha mãe comentava sobre as responsabilidades e que desejava fazer um jardim no quintal de casa, já meu pai falava sobre os seus deveres na corporação militar e insistia em dizer que gostaria de me ver em combate. Terminou dizendo que iria me inscrever em um esporte de lutas. Terminamos o papo e o sorvete, voltei para casa calado e reprimido. Percebi que quanto mais fingia, mais preso eu ficava a uma história sufocante.

No dia seguinte meu pai volta ao trabalho, ficando por mais 15 dias afastado da família. Bom, ele se foi, mas deixou um papel, era a matricula no curso de judô, um tipo de esporte de lutas marciais.  Na matricula constatava-se que o curso seria as sextas-feiras, o único dia que possuía para aprender a costurar com a dona Botões. Até iria me esforçar para ir, contanto que não fosse nesse dia.  

Fui uma vez á aula de judô, por sinal, havia um garoto conhecido, era o Arthur, meu amigo de escola e morava na mesma rua que eu. Vendo ele, fiquei mais tranquilo, porém não desejava estar ali. Nada tinha que ver comigo.

Pensei, pensei e tomei uma decisão. Direi ao meu pai que eu estou indo as aulas de lutas marciais sem estar indo, logo estarei na casa de dona Botões e seguirei ajudando a fazer novos modelos de roupas. Por coincidência, a casa de dona Botões fica perto a academia de luta, dessa forma, não perderei tanto tempo e posso demonstrar que sempre vou ao curso.

Nesta situação, estive cinco vezes aprimorando minha arte, modelar. As roupas que costurava já saiam praticamente perfeitas e prontas para estar no corpo de toda mulher de bom gosto.

Certo dia, dona botões ficou doente e me deu a missão de criar e fazer um modelo de roupa exclusivo para uma popular senhora de grande prestigio na cidade. Nossa! Dona botões me deu uma responsabilidade inigualável, não sei como me sairei, mas honrei a confiança de dona Botões, cuja oportunidade me dera expressando bons elogios.

Enquanto eu ia produzindo o look para esta importante cliente, eu ia também tentando convencer sobre minha presença nas aulas de luta. Dentro de um mês fiz um deslumbrante traje acompanhado de um elegante chapéu.  Não me coube elogios de dona Botões e da dona. Experimentei uma felicidade grandiosa. 

Passaram-se mais quinze dias e meu pai mais uma vez retornou. A casa foi tomada por um fluxo de fortes emoções. Minha mãe já farta de múltiplas tarefas discute com meu pai, o clima ficou tenso. Mas depois, a empolgação de meu pai se sobressaiu questionando-me sobre as aulas de lutas. Ele estava mais empolgado que eu.  Nesse caso, tentei ao máximo passar segurança de que tudo ia bem e claro, já estava dominando todas as técnicas de golpes. Só não contei com a iniciativa de sua parte em testar minha força e agilidade. Foi desesperador, porque não estava indo ao curso e consequentemente não sabia conduzir nenhum gesto corporal de ataque e contra-ataque. Para me sair da situação, menti alegando que devido aos pesados exercícios que vinha fazendo ultimamente estava sentindo dores no corpo. Foi uma justificativa certa. Acreditou e me deixou livre de demais testes. Ele veio para passar mais dias do que o comum, mas o árduo trabalho lhe solicitou urgentemente para um conflito armado.

Sua ausência durou quatro dias, voltou cansado e abatido. Eis que resolveu ficar conosco. Apesar de saber que a qualquer momento ele poderia descobrir minhas idas a casa de costura, mantive minha rotina.

Uma manhã de sexta-feira, meu amigo Arthur vai até minha casa e convida para jogar futebol. Eu não queria, tinha algo mais interessante para fazer. Recusei o convite e lhe disse que ia a um curso. Meus pais se aproximam e tentam me incentivar a ir, no entanto, não adiantou, afirmei e reafirmei que não iria. Meu pai aceitou minha decisão, relatando ao Arthur que desde quando ele me inscreveu no curso de judô que tal esporte se tornou meu preferido. Arthur sarcasticamente informa ao meu pai que fazia parte do mesmo curso no qual havia me matriculado, entretanto, só me viu uma vez participando das lutas e inteirou dizendo que eu não levava nenhum jeito para luta. Isso foi uma aflição. 

Por cinco segundos pairou um silencio, certamente seria o tempo suficiente para gerar várias perguntas na cabeça de meus pais. Logo depois, a voz de meu pai é ouvida exprimindo irritação.

Pai: Se você não estava no curso de lutas marciais onde o matriculei, onde você esteve todos esses dias uteis de aulas?

Novamente o ar de tensão dominava todo o nosso lar e dessa vez me coloca uma sentença. Eu tenho que escolher; seguir fugindo da verdade ou permitir a verdade aparecer naquele ambiente que muito me causa amargura e agonia. Resolvi agir e agirei á meu favor. Tremi, meu coração pulsou mais forte e quase me entro em um colapso nervoso. Mas ali eu poderia dar um novo caminho a minha história. Com determinação tratei de dar uma resposta ao meu pai, como ele sempre me ensinou, temos que ser firmes.

Marcelino: Estive na casa de dona Botões, a costureira que faz roupas para a cidade, ela me ensinou a costurar e quero continuar fazendo roupas.

Com essa resposta, meu pai arregalou os olhos. Fez uma expressão furiosa e tremendo a boca falou:

Pai: Você é bicha? Eu não tenho filho bicha!

Minha consciência precisava ficar em paz, já expus o serviço em que prefiro prestar as pessoas, ao invés de defendê-las com força e destreza masculina, solucionei todas as questões admitindo toda a verdade, consentindo a existência de gostos femininos sobre um corpo masculino.

Marcelino: Sim! Não sou a bicha que você fala, mas sou a pessoa que pretendo ser.  

A partir de todas essas descobertas e confusões emocionais um duelo de razões se inicia entre meus genitores.

Pai: Você educou muito mal esse filho que me deu. 

Mãe: Você era muito ausente! Nunca trabalhou dentro de casa para impedir que isso acontecesse.

Pai: Então você resolveu me substituir por carinho demais? Homem não tem que receber carinho, homem nasce para ser forte e não feitos de mimi. Quem se machuca são vocês mulheres.

Minha mãe não tinha culpa por eu ser o que meu pai queria. Procedi da maneira mais afável, ainda que não conseguisse segurar as emoções, procurei dirigir o foco de meu pai a mim.

Marcelino: Eu queria ser hétero, gostar de mulher, mas não consigo. Desde criança eu instigava em ter contato físico com outro corpo semelhante ao meu. Mas criei um comportamento sexual esperado por vocês. Depois comecei a perceber nos primeiros desejos que eu vivia algo diferente dentro de mim. E o que fazer se os desejos que sentimos entram em choque com a "sexualidade correta" que me foi ensinada? 

Pai: Isso é um absurdo! O que mereci para ser punido assim?

Observei que diante de toda euforia, minha mãe externava uma sensibilidade ao meu ser, pressenti um certo acolhimento, mesmo estando interiormente decepcionada. Ao contrário de meu pai, que rejeitou tudo o que disse, ainda me rejeitou em sua vida. Pediu-me para naquele mesmo exato momento me retirar de casa e deixar ele e minha, pois ali não haveria espaço para um erro.  Foi uma ordem e minha mãe demonstrando um pouco de comoção não se arriscou em desacatar a ordem exposta pelo marido e pai de seu único filho.  Fui embora do local onde cresci. 

Fui até dona botões, agora não poderia mais ajuda-la, mas iria pedi-la para abrigar-me em sua casa. Assim fui, era minha esperança e motivação de viver. Chegando bati na porta, bati umas três vezes ate que uma de suas vizinhas me informa que dona Botões precisou viajar, um de seus filhos se acidentou e provavelmente iria cuidar dele e ficaria longe das costuras durante o tempo de recuperação do filho.

Perdi o rumo. Me vi ainda mais triste que o normal e desacompanhado nas ruas. Fiquei esgotado de tanto andar e procurar um destino em que eu pudesse estar seguro e onde pudesse descansar.  No final do dia topei com um calçadão ocupado por aves e um garoto, aparentava idade igual a minha, uns dezessete a dezoito anos. Ele sim, foi um gosto melhor que costurar. Chamou-me para sentar ao seu lado e me ofereceu umas migalhas de pão. Notei que era só aquele alimento que possuia. Com vergonha, aceitei o pouco que tinha para comer. 

Naquele instante nasce um carinho verdadeiro. Conversamos, fomos nos conhecendo. Eu lhe disse que gostava muito de moldar estilos de roupas para mulheres. Ele parecia entender bem do que estava falando. Mas não gostava, apenas apreciava. Muito experto, experiente nas veredas da vida, conseguiu um papel, me deu um pouco de nojo, estava sujo e fedido, contudo, havia espaço suficiente para desenhar um modelo de roupa. Sim, essa foi a ideia dele. Me deu um lápis e comecei a desenhar. Ao terminar uma ilustrativa imagem: uma calça comprida, uma blusa curta e uma outra longa blusa por cima que se aproximava ao meio das pernas. Para completar, desenhei sugestivos acessórios, no qual deixaria a suposta compradora daquele modelo com status social incomparável a uma imperatriz.

Ao ver a figura de uma roupagem extremamente distinta, o garoto evidenciou em suas expressões faciais encanto. Não pude corresponder diferente, contraí a soma de satisfação. 

Aquele papel não ficou ali, Eduardo, como se chamava, o jovem que me fazia companhia, pegou a substancia constituída por elementos fibrosos de origem vegetal e levou a uma bela moça, no qual representando pouca idade, era uma delegada. Sem demora, o modelo tomou forma concreta nos melhores tecidos. Não fiquei somente em um único modelo, me vieram convites para construir novas roupagens. Ganhei notas que rapidinho me tirariam da rua. Fui muito grato a Eduardo, nos aproximamos cada vez mais, já existia entre nós um sentimento singular, acredito que se manifestou o amor entre seres das iguais condições sexuais.

Posso dizer que que estou brilhando. Comprei uma casa, me tornei estilista, assumi minha verdade, estou sendo requisitado fora do país. Foi um erro que deu certo.

Sendo reconhecido em todos os patamares do mundo, fui convocado a não só preparar vestuários, mas a desfilar. Isso foi o maior reconhecimento que alcancei. Com certeza, eu deveria comemorar. Fui com Eduardo ao calçadão, lugar que mudou os meus traços memoráveis, e neste local distribui solidariedade com os que permaneceram vivenciando os imprevisíveis fatos da existência humana. Uma parte da gratidão por minha parte foi feita. Sai daquele espaço físico ignorado por grande maioria das pessoas, grande em retidão.

Abri a porta de meu carro e ao sair, vejo uma senhora, apresentava estado de plena angustia. Era difícil de acreditar, mas a senhora que estava a minha frente era minha mãe. Desci do carro e a cumprimentei. Um olhar preocupante foi a maneira em que ela me cumprimentou. Pelo visto algo de muito ruim se passava a ela. Imediatamente confirmei que algum péssimo acontecimento a fazia chegar até a mim angustiantemente. Minha mãe me passava a triste noticia de que meu pai se encontrava quase morto em um hospital, a doença o detinha. Meu pai precisava urgentemente de uma transição de sangue e eu era o compatível com o mesmo sangue que ele.

Claro. Pedi para minha mãe entrar no carro e irmos o quanto antes salvar a vida do meu pai. Chegamos e pelo que o médico falou, o estado de saúde se agravou repentinamente. Aos prantos minha mãe tenta consolar-se em meu ombro, deixando-me apreensivo. Decidido, pedi que me levasse para vê-lo e que prontamente me fizesse o procedimento necessário para eu doar meu sangue para meu pai.

Decorrente ao modo delicado em que se encontrava meu pai, o processo de transfusão de sangue durou três horas. Uma hora depois os sinais vitais de meu pai melhoram, e chega o diagnostico que a vida do meu pai já não estava mais ameaçada. Sabendo que a situação se amenizava, voltei para casa, pois precisava repousar.

Um dia depois, volto ao hospital para saber como se mantinha a saúde de meu pai. Não pude prever que ele superou aquela circunstancia deprimente. No quarto em que vivia o tratamento, o alcancei acordado conversando com minha mãe. Foi um momento surpreendentemente emocionante.

Pai: Me perdoe filho. Volte para nossa casa. Eu o quero junto comigo e sua mãe. Eu, você e sua mãe. A minha família. Seja você mesmo o filho que deseja ser para mim.

Inesperadamente ouço as mais tocantes palavras da minha vida. Não contive as lagrimas, e me refiz dando um longo e afetuoso abraço aos meus pais.  Minha mãe, havia falado que eu doei sangue para vê-lo vivo e sabia que minha vida havia se transformado afortunadamente.

Eduardo se aproximou da porta do quarto e eu pedi para entrar. O apresentei a minha família como meu companheiro fiel. Confesso que ainda tive medo de ser rejeitado, mas não. Fui muito bem acolhido, e por ventura, meu pai exprimiu em boca e em corpo o orgulho de ter-me de volta acompanhado de um garoto com quase as mesmas vontades sexuais que eu.

Pai: Seja bem-vindo a família

Foram as receptivas palavras que meu amado Eduardo recebeu de meu querido ´pai.

Os sentimentos mais sinceros e harmoniosos preenchiam aquele lugar. A luta que eu precisava enfrentar era o simples fato de fazer o que desejava considerando a verdade que há dentro de mim. 
Por: DAVI ALBUQUERQUE
Ilustração de: CARLA CASTAGNO





sexta-feira, 30 de março de 2018

                                                                     O PACTO


Zila era uma mulher jovem, agradável, trabalhadora e doce, mas em certos momentos exibia seu sentimento de ambição. Quando ela não estava ajudando com o trabalho doméstico, geralmente ia ao seu quarto para acessar a internet e a maioria dos conteúdos vistos eram de fama e riqueza. Ela sonhava com sua vida valorizada em todo o mundo. -Um dia eu vou ser uma pessoa muito importante, diz Zila.

A jovem era muito bem vista e respeitada por todos em sua pequena cidade onde morava. Seus pais tinham orgulho dela, porque acreditavam em suas atitudes agradáveis. O que eles não supuseram eram os pensamentos que, por razões que não eram muito claras, ajustava-se em ideias negativos.

Marila, sua mãe saiu para comprar comida e a deixou sozinha em casa. Por certo momento no quarto da destemida jovem surgiu uma mulher muito bonita e glamourosa. De fato, Zila não entendeu como aquela mulher chegou em seu quarto já que a porta estava fechada. Então as ações não demoraram muito para acontecer. A mulher lhe diz que ela pode ter tudo, tudo o que ela desejar. Fez um desenho estranho na parede, onde três números podiam ser vistos: um com a cabeça pontiaguda, um em pé e o terceiro por baixo de ambos. A mulher diz que a primeira coisa que lhe daria seria um amor. De repente, Zila ficou muito feliz, pois gostaria de ter um namorado para junto desfrutar de suas cobiçadas intenções de uma vida intensamente proveitosa. O que ela menos imaginava era que seu suposto namorado já tinha uma dona e que teria que tirá-lo dela.

E assim Zila aceitou. Esse seria o começo de seus desejos feitos e bem aproveitados. Assim sendo,  a misteriosa mulher colocou em seus lábios um veneno que enfeitiçaria o homem a dar todo seu amor a Zila.

Usando de um pretexto infalível, Zila vai ate um pequeno açougue onde o rapaz trabalha, chegando lá, o rapaz estava só e prestes a fechar as portas do trabalho, já se chegava ao fim do seu expediente. Mas Zila o convenceu manter aberto enquanto comprava, cuja tática a favorecia escolher de maneira detalhada algumas carnes suínas e bovinas ao ponto de deixar o sujeito muito angustiado.

Propositalmente focada em seu alvo, ela deixa cair um dos pedaços de carne em que estava escolhendo, o rapaz com agilidade e cavalheirismo logo recolheu o produto e já de pé Zila o agradece e lhe beija, ele instantaneamente sente-se atraído e decide por fim fechar as portas do local e propõe um momento de prazer. De fato, era o que a ambiciosa moça desejava. Depois disso, outros dois encontros aconteceram, o último surpreendendo a namorada do rapaz e causando o fim de uma história de amor para o começo de outra. Tudo se cumpriu!

Depois de alguns dias, seu pai chega em sua casa e diz que a empresa onde trabalha foi processada e teria que demitir alguns funcionários, incluindo seu pai. Neste momento, toda a sua família estava muito desesperada porque lhes faltaria dinheiro para sobreviver. Com isso, Zila apelou ajuda á mulher que lhe prometera ajuda. A mulher reapareceu e mordeu um pedaço do dedo da jovem que por sinal seria o sangue a caneta que assinaria o acordo de riqueza. 

Meia-noite Zila vive uma surpreendente mudança física onde seus membros inferiores se tornam pernas de cavalo. Ela ficou bastante assustada e triste ao ver as belas pernas cheias de pelos e horríveis. No entanto, ela foi comunicada que ela iria continuar com as pernas de animais, pois poderia servir de apoio,  por vezes, quando estivesse em perigo. Assim, entendeu-se que tudo seria feito para o seu bem e cada ação que acontecesse aumentaria as grandes fortunas materiais que ela estava procurando.

As fortunas a levaram ao auge do poder e da glória. Dentro de três semanas ela se tornou uma mulher muito famosa, rica e amada. Seu status atraiu a atenção de muitas pessoas também ambiciosas. Rapidamente, um diretor de cinema a convidou para fazer um filme chamado pacto negro. Seu sucesso foi imenso tornando-a uma das atrizes mais bem pagas e respeitadas do mundo e passou a ocupar seu tesouro nos cinco cantos do planeta. Por motivo de todos os seus desejos realizados a mística mulher passou a ter uma maior presença na vida da mais nova mulher poderosa, Zila. 

Muito contente ao voltar de um evento dirigindo seu carro com o namorado, o menos esperado acontece na hora e lugar errado. Como diziam as misteriosas palavras da mulher na época do pacto, as pernas de Zila foram transformadas em longas e grossas pernas e cabelos estranhos, o que permitiu movimentos fortes e brutais. Seu namorado se apavorou com a cena que ele estava olhando. Zila perde o controle da direção do carro e vive um grave acidente que infelizmente mata o amor que havia conquistado. Ela então resolve usar as pernas adicionadas ao corpo e corre em direção à casa.

Em casa, ela ficou por longas horas trancada em uma suíte luxuosa, triste e pensativa. Inesperadamente na frente de Zila aparece a mulher que a ajudou muito. -Aconteceu uma desgraça. Falou Zila para a mulher e foi respondida com um olhar falso e um sorriso zombeteiro. A mistica a consola dizendo que as pessoas vivem apenas uma vez e é por isso que a experiência de riquezas, prazeres, alegrias e liberdade são presentes de sorte. A explicação acrescentou mais sensações de poder e destaque.

De volta às aspirações e mais desejos de conquistas, Zila aproveita os melhores centros de festas e libertinagem. Nesta nova fase, Zila vive uma sucessão de ansiedades. Ela se move em passos rápidos e violentos, causando ferimentos no corpo e em outras pessoas. O estranho comportamento fez com que ela se sentisse poderosa e feliz. De fato, aos poucos as emoções da superação foram se mostrando.

Ainda tentando superar a ausência de seu parceiro, ao lado de seus pais a jovem que já era uma adulta bem sucedida, resolveu voltar á casa onde morava. Ela precisava ir às suas raízes para se sentir vitoriosa diante da humildade dos outros que permaneceram no mesmo lugar.

Ao chegar as pessoas do povoado a olharam com admiração. -Zila, como linda e elegante você está. Falou uma mulher que a reconheceu, em seguida um homem falou com ela - como você está linda, Zila. É um prazer vê-la novamente desde que se foi daqui. Eu vejo que você se tornou uma mulher diferente e muito bonita. Declarou o conhecido morador da pequena cidade onde Zila saiu para triunfar comprometida com o poder, alegria e prazer. Aos comentários, sobretudo do homem, respondeu exprimindo suas conquistas. -Eu sou rica! Meus esforços me deram a vida que eu sonhei. Eu sou ricaaaa! Você está aqui pobre e infeliz. Seus tolos! Todos os que as reconheceram ficaram surpresos com a atitude de Zila, pois a conheciam como uma menina muito simpática e doce. Foi assim que seus pais se sentiram também desagradavelmente surpresos com a mudança no comportamento de sua filha.

Já maravilhada com a sensação de ser importante perante as pessoas que faziam parte de sua vida pobre, ela retorna para uma das ilustres cidades que mora. Em casa, seus pais decidem comentar a situação de raiva e orgulho que Zila fez. -Querida vimos a sua maneira de tratar nossos conhecidos que tanto faziam parte de nossa vida diária. Ramón, um menino tão bonito e sincero que lhe disse belas palavras, você o maltratou. O dinheiro mudou você? Diz Marila. - Não me reclamem! Ofereço uma vida de luxo, de descanso e vocês me questionam? Eu estou certa. Esqueceram da vida de dificuldades e miséria que vivíamos? Hoje somos ricos, nós temos tudo que precisamos e mais contestou Zila que logo depois foi respondida por seu pai. - Sim, minha filha. Agradecemos pela vida que você nos oferece, mas não imaginamos que você se tornaria uma mulher diferente do que você era: gentil, educada, generosa e honrada com a origem de onde veio, de onde viemos. Mantem-se um hora conflitosa que vem a ser interrompida com o toque do telefone.Na chamada, um convite para Zila celebrar o prêmio que receberia pelo último filme de sucesso produzido. Ela rapidamente muda de roupa e leva seus pais juntos. 

Os três ficaram encantados com o local da comemoração. Estavam em um iate em uma ilha do Mar do Caribe, uma pequena parte do Caribe onde ninguém tinha ido ainda e pouco conhecida. Todos ficaram muito fascinados com a festa, com as pessoas que compartilharam o mesmo momento com muita alegria, glamour e com as cores da natureza do lugar. Na ocasião uma mulher levanta uma taça e anuncia o momento da homenagem. Zila se move para receber o premio, o iate explode causando mais uma desgraça em sua vida. Com o impacto da explosão, Zila pulou para fora do transporte aquático e viu todos morrendo, inclusive Marila e Manuel, seus pais. Por um momento, ela olhou para um homem saindo de perto da explosão e mergulhando. - Socorro! Socorro! foram as palavras que Zila gritou por ajuda para a pessoa que olhou. Mas não era mais possível vê-la, ele desapareceu nas águas do mar.

Ela nadou até uma ilha próxima e passou uma hora e meia até que avistou um barco com dois pescadores que lhe ajudaram a sair da ilha e ir  para a cidade. Pela tragedia registrada, a polícia e uma equipe de investigadores foram comunicados e descobriram que o fato realmente aconteceu, porém havia apenas dois mortos, seus pais. Zila ficou muito assustada em razão de ter mais pessoas no barco. -Não! Havia cerca de 50 pessoas no mínimo. Afirmou Zila á justiça. Depois de três dias, Zila vive momentos de tribulação. Ainda não entendendo o que realmente aconteceu com o corpo das pessoas que compartilharam a celebração com ela, fica a pensar por longos períodos confundida com tudo.

Nesse período de solidão e perda de seus queridos parentes, a jovem que cresceu e alcançou sucesso e poder tem seus pensamentos dominados por eventos trágicos. Em sua memória vive a morte que presenciou: a morte de seu namorado, os danos que ela causou em algumas pessoas em uma boate, a morte de sua mãe e de seu pai, e então passou a ser seguida por seres espirituais. Com isso, desesperada durante uma noite, Zila saiu pelas ruas e um carro a provocou um acidente, onde tristemente a deixa deficiente causando a falta de pernas e braços. Seu final terminou em um hospital louca sem perna e sem braço.

 Por: DAVI ALBUQUERQUE

quinta-feira, 29 de março de 2018

                             O PODER DA GRÁFICA EVALDO PARA SEU NEGÓCIO 


As gráficas hoje vêm mostrando a empresas e as pessoas a importância de divulgar ideias e projetos de uma maneira mais clara e dinâmica e, para isso, a criatividade e habilidade são essenciais para gerar produções impressionantes aos olhos de que as adquire.

Nessa arte profissional, os quesitos de qualidade poucos se destacam, mas na Rua José Salú, 363, no centro da cidade de Pentecoste a Gráfica Evaldo está desempenhando um serviço gráfico de destaque. Em constante evolução e aprimoramento, a gráfica produz imagens bem-feitas e firmes.

Com dois anos de experiencia, são vários os trabalhos que são desenvolvidos, que vão de convites à elaboração de materiais sólidos, como copos festivos. De fato, os serviços da Gráfica Evaldo estão prontos para responder a demanda de qualquer cliente com pontualidade e grande valor

No comando, Evaldo Vieira planeja, cria e oferece o melhor produto. Com um estudo de qualificação e espirito de empreendedor de extremo comprometimento, montou em sua própria casa um espaço adequado com todo o auxílio necessário para atuar de forma mais moderna e diferente no ramo da gráfica

É competência comprovada! Então pensou em gráfica? Pensou em Evaldo Gráfica. Vá até ao endereço abaixo e comprove você também o poder de uma das empresas pentecostense que mais evolui em gráfica.

Rua: José Salú, 363, centro-Pentecoste-Ce
Telefone: (85) 991094854
Por: DAVI ALBUQUERQUE



quarta-feira, 28 de março de 2018

  1.              NOVA NO MERCADO: FISIOTERAPEUTA INOVADORA E EFICIENTE




Experiencia, qualificação e amor ao próximo marcam o trabalho da fisioterapeuta Jessica Eliana Sales, graduada em Fisioterapia por um dos maiores centros universitários do país, Estácio e pós-graduanda em UTI Neuropediatria. Todo o embasamento teórico e prático a fazem uma profissional capaz de assumir qualquer adversidade.


Com base em sua formação e experiencias adquiridas em importantes unidades de saúde de Fortaleza, Jessica Eliana Sales lança-se ao mercado propondo tratamentos terapêuticos inovadores e eficientes, em que assegura resultados que atendam as necessidades de uma maneira mais suave e ágil.

Focada em conhecimentos especializados em: 
°Fisioterapia Respiratória
°Fisioterapia Ortopédica  
°Fisioterapia Pediátrica

A Dr. Jessica Eliana Sales leva ao paciente uma solução para o mal estar físico e emocional, gerando uma mudança positiva e dando novos rumos.


Em sua bagagem profissional, integra-se um amplo suporte de equipamentos e produtos que auxiliam nas terapias realizadas sob uma cuidadosa atenção com direito a feedback, promovendo assim um acompanhamento e diagnostico mais preciso. Bolas, flexímetro, eletrodo são exemplos de alguns materiais que otimizam o autentico serviço terapêutico prestado com intenção de resgatar as funções físicas do corpo.  

Sem dúvida, o empenho em atrair a cura é certo e comprova o quanto a fisioterapia é importante para reestruturar a saúde. Muitos profissionais podem ser encontrados em diversos espaços, mas só os competentes obtêm um lugar exclusivo no campo da qualidade. 

Para a competência de um atendimento marque sua consulta e sinta o movimento da vida no seu corpo. 
Por: DAVI ALBUQUERQUE

sexta-feira, 16 de março de 2018


                                                O DILEMA: RELIGIÃO VERSUS HOMOSSEXUALIDADE


Desde as primeiras manifestações homossexuais a religião se opôs a estes tipos de praticas sexuais.  Desde então, religião e homossexualidade competem o sentido da razão, onde um lado baseia-se em recursos utilizados inicialmente pelo homem para explicar a natureza das coisas, relatos simples, confiantes e indiscutíveis. O outro lado por sua vez, fundamenta-se de causas meramente biológicas.

O fato é que nenhuma parte apresenta certeza absoluta sobre o que é certo e incerto. Ainda assim, vive-se uma crescente guerra existencialista. A religião, sobretudo a cristã, que possui forte poder influente na sociedade, provoca atos discriminativos excitando o ódio e o desamor.

Por meio da Bíblia, livro sagrado da doutrina cristã, diversas pessoas usam citações misteriosas (espirituais) para satisfazer o orgulho e o preconceito em cima dos homossexuais, pois é algo que eles não conhecem e pregam o que é apenas conveniente a eles.

A questão das relações homoafetivas acontecem fisicamente e emocionalmente. Ambas as partes decididas e resolvidas sentem impulsos gerados da atração e propicia o prazer. Estas ações sexuais são confirmadas. Conforme o Dr. Galdino Vieira, todo mamífero tem a capacidade fisiológica de reagir á estímulos.

A religião não aceita os fatos existenciais de tal condição humana e sexual e a sociedade repercute a crença de maneira ainda mais direta contra a homossexualidade. Agem com maldade e exclusão. Violência física e psicológica são produzidas e atingem até a morte todos aqueles e aquelas que mantêm relações sexuais com o mesmo sexo. Todos os dias morre um(a) LGBT (LESBICAS, GAYS, BISSEXUAIS E TRANSSEXUAIS).

Crenças sustentadas pela hipocrisia e pela ignorância promovem a indiferença, a raiva e a desumanidade. Nesse contexto, a religião amaldiçoa e a sociedade descrimina.

A única verdade constatada é que as pessoas tentam mascarar o preconceito através da religião usando a Bíblia para criar argumentos contra os homossexuais, mas esquecem de atuarem segundo normas estabelecidas por Deus, como: amar, respeitar e não julgar o próximo.
Por: DAVI ALBUQUERQUE


sexta-feira, 9 de março de 2018

                           A DINÂMICA DA CRIMINALIDADE E VIOLÊNCIA NO BRASIL


Nos últimos meses pequenas e grandes cidades estão vivendo surtos de diversos tipos de crimes e violência.  O problema que se concentrava apenas nas grandes cidades do pais, hoje se expande para o interior dos estados, até comunidades rurais não escapam da crueldade.

A rotina atualmente é complexa. Cada vez mais a criminalidade vem dominando os direitos de ir e vir dos cidadãos, onde estes manifestam inegavelmente os sentimentos de tristeza e medo.  A luta pela segurança é constante.

O Governo possuindo todos os recursos disponíveis não consegue frear de maneira efetiva as ações criminosas praticadas por indivíduos inescrupulosos que desonram a moral civil. A situação é preocupante, os índices de violência e crime aumenta com força, força física que gera estatísticas negativas. Com isso, a segurança pública é colocada em dúvida em relação ao controle das ocorrências.

De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (http://ipea.gov.br/portal), o Brasil registrou no ano de 2015, 59, 080 homicídios. Isso comprova o quanto o número da violência e da impunidade é crescente e requer máxima atenção.

Sob uma análise psicológica defendida pelo psicólogo e também filosofo, José Cardozo, muitos atos e muitas atitudes realizadas por pessoas violentas até o crime são devidos a problemas não resolvidos que a tornam incapaz de encontrar soluções. Seus processos mentais inferem mecanismos para o sistema metabólico na produção de serotonina, um hormônio de vigília, que, ausente, faz com que o sistema biológico do ser humano seja cegado por tensões ou pressões psicológicas ou mentais. Isso é chamado de obtenção da atenção e perda de interesse geral ou parcial do ato vital ou de um outro. Ou seja, surge o instinto animal ou primário de sobrevivência. Neste lapso, a pessoa se sente violenta e agressiva gastando suas forças físicas e mentais para se defenderer. O que o faz matar ou machucar aquele que tem o adversário e perde o valor moral e social do comportamento e sua relação com seu ambiente imediato.

Para compreendermos o lado sócio-politico do crime e da violência, consultamos o Cientista Politico e Professor, José Jocélio Simplicio de Moraes, ele que é professor da EEEP ALAN PINHO TABOSA e participa de movimentos sociais e políticos na cidade de Pentecoste explicou as causas e efeitos da criminalidade. ¨O Brasil hoje figura entre os dez países mais violentos, segundo os órgãos internacionais de segurança.¨ Informou Jocélio Moraes.

CURTO E DIRETO: Como podemos definir criminalidade e violência?

JOCÉLIO MORAES: A criminalidade é o ato que vai contra as leis e as normas estabelecidas da sociedade. A violência é o ato de impor a força física, moral, verbal contra os indivíduos que sofrem a violência.

CURTO E DIRETO: Os dois atos ilícitos estão sempre ligados?

JOCÉLIO MORAES: Os dois atos são distintos, pois a criminalidade pode ser a consequência do ato de violência. Há muitos atos de violência que ainda não estão tipificados nas leis que os tornam crimes.

CURTO E DIRETO: O que tem provocado o aumento da violência e da criminalidade no pais?

JOCÉLIO MORAES: A sensação de impunidade é um dos fatores que têm dado mais força para a imposição da violência. A justiça que ainda precisa de mais eficiência para julgar e condenar crimes que assolam a sociedade. Falta de um planejamento mais desenvolvido, com aparato policial, de inteligência, de articulação entre os órgãos de segurança precisavam está mais cooperativos para enfrentar o aumento da violência e da criminalidade. O Brasil hoje figura entre os dez países mais violentos, segundo os órgãos internacionais de segurança.

CURTO E DIRETO: A partir de que momento a criminalidade e a violência se expandiu pelo pais?

JOCÉLIO MORAES: O sucateamento da segurança estatal ao longo dos governos democráticos que não conseguiram desenvolver o potencial dos agentes da segurança. Não houve uma intervenção cidadã e nem política que trabalhasse com mais organização entre o estado e a sociedade. Assim, a violência foi se alastrando às margens da sociedade brasileira, com surgimento de grupos, facções rivais que hoje querem o domínio dos territórios.

CURTO E DIRETO: As políticas públicas de combate as drogas não estão sendo eficientes?

JOCÉLIO MORAES: Não. Os investimentos na área da segurança são muito aquém das realidades que as cidades brasileiras grandes e pequenas sofrem. O estado não consegue acompanhar o ritmo das mudanças sociais. A educação, a saúde, o emprego, a cultura está fragilizada, falta uma governabilidade que promova essas mudanças. No caso do Ceará, em 2017 houve uma melhora na educação, mas na segurança, saúde, cultura ainda não acompanharam os progressos da sociedade. Por isso, as drogas estão inseridas neste contexto social. Tanto a classe alta e a baixa estão sendo inseridas nessa problemática das drogas. E o governo e outros passados não desenvolveram nenhuma política eficiente e eficaz que reduzisse o problema

CURTO E DIRETO: A polícia está bem preparada para combater o crime hoje?

JOCÉLIO MORAES: Infelizmente, a polícia tem sofrido tanto com a precariedade do trabalho, quanto da justiça que é ineficiente quanto aos julgamentos de crimes comuns até os hediondos. A formação ou preparação desses agentes são precários. Muitos policiais têm morrido tanto no trabalho quanto na folga. Alguns entram na criminalidade também. Outros adoecem pelo nível de stress a que estão submetidos. Os presídios, cadeias, locais de segurança estão sucateados, mesmo com pequenos investimentos. Há muito que se planejar para melhorar o combate ao crime.

CURTO E DIRETO: Fala-se que o Governo perdeu o controle com o crime. O senhor concorda com essa afirmação?

JOCÉLIO MORAES: É difícil dizer que o governo perdeu o controle. Na verdade, não deram a devida prioridade é não estão articulados para combater a criminalidade. Os deputados não conseguem dá uma resposta frente a violência. Os governadores e presidente não consegue executar políticas públicas eficientes. Tivemos agora aquela intervenção no Rio de janeiro, mas e aí, até quando a força nacional vai ficar fazendo o trabalho que é do governo estadual? Ou seja, não tiveram planejamento, articulação e execução que mudasse a realidade hoje estabelecida.

CURTO E DIRETO: Que atos de violência são mais marcantes na sociedade?

JOCÉLIO MORAES: Os atos de violência são muitos, rivalidades dos grupos por território do tráfico, assaltos bancários, sequestros, etc....

CURTO E DIRETO: Na sua opinião, o que representou a rebelião na cadeia pública de Pentecoste?

JOCÉLIO MORAES: São facções que estão medindo forças para demonstrar sua força e controlar os seus territórios de atuação. Os governos não conseguem dá uma resposta frente ao crime organizado. A sociedade está acuada, pois também está refém da violência tamanha. Representa vários pontos de vista.

CURTO E DIRETO: Pode se considerar que Pentecoste se tornou ou está se tornando uma cidade violenta?

JOCÉLIO MORAES: Nos últimos cinco anos os números de homicídios reduziram significativamente. Os assaltos tinham subido, mas também já caíram. Agora, a prevenção é sempre importante como um alerta para o que está acontecendo atualmente.

CURTO E DIRETO: Quais as principais consequências do crescimento da violência e criminalidade no Brasil?

JOCÉLIO MORAES: É uma sociedade fragilizada, jovens que entram mais cedo no mundo do crime, morrem cedo também. A educação também sofre, pois a questão da civilização está ligado a cultura educacional, formação de cidadãos críticos e reflexivos. O Brasil também sofre com as desigualdades sociais, desemprego. Crianças são prejudicadas. O futuro é uma incógnita.

CURTO E DIRETO: Quais medidas deveriam ser tomadas para evitar tantos índices de violência e criminalidade?

JOCÉLIO MORAES: Sem dúvida investimentos na educação, cultura, segurança. Formação para os profissionais. Conscientização da sociedade de como trabalhar em conjunto. As políticas públicas estarem articuladas, buscando a participação da sociedade.
Por: DAVI ALBUQUERQUE

quarta-feira, 7 de março de 2018


                        FACÇÕES CRIMINOSAS GERAM REBELIÃO EM PENTECOSTE 


Hoje por volta das 9h30 da manhã (07/03) a cidade de Pentecoste registrou um grande momento de angustia e tensão durante uma rebelião na cadeia pública da cidade. Um dia antes (06/03), o presidio passou por uma vistoria, onde a PM apreendeu 10 aparelhos celulares, incluindo carregadores e alguns instrumentos de ataque, como faca, tesoura e armas manuais.

A rebelião se deu no pátio do presidio, hora em que os presos saem das celas para exposição ao Sol, o chamado banho de sol. Nesta hora, gerou-se uma troca de tiro entre facções rivais resultando em duas mortes e nove feridos.
Os dois primeiros socorridos, Nícolas Matheus Soares Marreiro e Gleydson Vieira da Silva foram encaminhados á UPA (Unidade de Pronto Atendimento 24hs), mas não resistiram.

Em razão da gravidade, foi acionado uma equipe de policia para conter a agitação. A Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAER) transportou os demais feridos ao Instituto José Frota (IJF).

Populares e familiares se concentraram nas proximidades da ocorrência, parentes de presos que cumpriam pena na cadeia estavam aflitos para saberem informações das vítimas, mas por motivo de sigilo, os policiais não podiam repassar maiores informações do estado de saúde dos feridos.

Segundo anônimos, devido a precariedade e a insuficiência de recursos, materiais proibidos são acessados sem muito esforço aos detentos. Por meio da própria insegurança que o local possui, confrontos como o de hoje já poderiam ser previstos.
Por: DAVI ALBUQUERQUE

domingo, 4 de março de 2018

                                            A VERDADEIRA APARÊNCIA DE JESUS


A historiadora de estudos religiosos do King´s College de Londres, Inglaterra, Joan Taylor, poderia nos fazer mudar a forma em que imaginamos Jesus- Um homem de pele branca, de cabelo loiro, com olhos claros e alto-; embora dificilmente essa imagem possa ser apagada.

A também escritora está lançando seu livro Qual era a aparência de Jesus? ( What Did Jesus Look Like? ) onde busca ser inspiração para criar novas representações religiosas e ideias baseadas em mitos como em muitos dos casos que foi feito.

Taylor indica que a estatura em media de um homem adulto naquele tempo era de 1,64 metros, de modo que poderia ser o chamado Messias; também acredita-se que seus olhos eram de cor marrom, que tinha o cabelo preto e pele morena clara, uma imagem totalmente diferente ao arquétipo europeu que se fez do pregador. Outro aspecto é o longo cabelo e a barba, no qual possuía cabelo curto e não longos, por questões de higiene.

¨Sobre a vestimenta do Salvador, muito provavelmente era uma tanga  e uma túnica de lã sem tintura que mostrava suas pernas, assim como uma manta ou um tipo de capa para se proteger do frio, e nao andava completamente limpo, pois nesse tempo os tecidos eram muito caros. ¨

 Suposta imagem real de Jesus.

Fonte: TVNOTAS